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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Refém do próprio sentimento

Que sentimento mais besta é o amor. Não falo do amor eterno de mãe para filho, nem do  leal amor  de amigos. Falo do amor entre um homem e uma mulher. 
Amor, sentimento injusto, que nos faz sentirmos incompletos quando estamos sozinhos e idiotas quando estamos amando. Porque nascemos predestinados a dividir nossa vida? E se eu quiser ficar sozinha,  não posso ter esse direito? E se estou com alguém, porque tenho que me sentir preso a essa pessoa? São tantas perguntas sem respostas. Nascemos sozinhos, morremos sozinhos, deveríamos ter a opção de querer viver sozinhos. Sim, é claro que podemos passar a vida só com nós mesmos, mas infelizmente não nos sentimos completos, estamos sempre tentando preencher o vazio dentro de nós. E não adianta - o espaço destinado a nossa “cara metade”, não pode ser ocupado por nada, nem ninguém que não seja nosso “príncipe encantado”. É engraçado, lutamos tanto para ser independentes, quando na realidade somos prisioneiros da nossa própria emoção, reféns do nosso próprio sentimento.

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