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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

às vezes me sinto tão distante de encontrar alguém,
encontrar alguém pra seguir comigo...
alguém pra eu contar sobre o meu dia,
alguém pra eu desabafar minhas tristezas,
alguém pra comemorar comigo minhas conquistas,
alguém pra dizer que me ama,
alguém pra me fazer sentir única.


na verdade, não procuro,
acho que no fundo, no fundo, eu fujo disso,
receio? talvez.
conformismo? talvez,
a verdade é que ninguém tira o meu sono,
é que ninguém me faz flutuar com os pés no chão,
é que ninguém me faz sentir frio na barriga,
é que ninguém tira minha concentração e
me faz suspirar, como você faz.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

como seu cheiro entra em mim e me embriaga...não é seu perfume, é o seu cheiro, o cheiro da sua pele, que me alucina e me envolve...

sábado, 2 de outubro de 2010

toda vez é isso....vc me deixa e eu nunca sei se nossa noite foi um sonho ou foi realidade...e eu fico aqui na ânsia de outro momento com vc...com a recordação do seu olhar,  o gosto do seu beijo em minha boca...e o som do seu suspiro em  meu ouvido...nesse momento eu fecho os olhos e quase consigo sentir o seu envolvente abraço, aquele que me faz sentir protegida,  por alguns instantes, de todos os perigos do mundo...
como é bom acordar no calor dos teus braços, me embriagar com o seu cheiro, e sentir o seu corpo desejar o meu...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

às vezes sinto raiva, às vezes me conformo,
às vezes sinto raiva, às vezes me conformo,
às vezes sinto raiva, às vezes me conformo,
Que raiva! Ah, faz parte.

domingo, 19 de setembro de 2010

Posso estar enganada, mas a impressão que eu tenho é que antigamente, num passado não muito distante, se fazia as coisas por amor, por instinto. Não se cantava por dinheiro, aliás esse era apenas uma consequência. Não se escrevia por profissionalismo, poesias eram criadas por necessidade dos autores  de expor para o mundo aquele amor contido em seu peito, ou até mesmo aquela dor que trazia seu coração.
Hoje o mundo se movimenta pelo dinheiro, não se sai de casa se não for pra ganhar alguma coisa. Parece que se perdeu a verdadeira essência da vida. As pessoas deveriam cantar porque foram abençoadas com esse dom, e assim dar alegria a outras pessoas. Já aquelas que tem o dom da escrita, deveriam usar disso para trazer alívio e esperança para o coração dos demais.
Enfim, o que eu quero dizer é que antes os artistas não eram criados e transformados, eles eram natos, seguiam seu instinto, maravilhando outras vidas com suas músicas e poesias.

Queria tanto saber onde foi parar esse amor e essa paixão em realizar as coisas. Bem, uma coisa eu afirmo com certeza e sem hipocrisia, se for pra eu levantar da minha cama apenas para ganhar dinheiro, continuo deitada. Claro que busco sucesso profissional, só que alio isso á minha paixão em  desempenhar o que eu faço.  Faço o que gosto, o que tenho prazer em realizar, se for só pelo dinheiro, repito, continuo deitada.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sabe, estava pensando, os homens deveriam deixar claro logo de cara as intenções deles, pois às vezes, nós, mulheres, assim como eles, também só queremos uma noite. Isso, de ser direto e objetivo, evitaria noites mal dormidas e dimuiria muito nossa angústia, isso sem falar nas horas que ficamos sonhando acordada, fazendo planos com nosso amado. E nossas amigas então, essas agradeceriam muito, porque poderíamos falar de outros assuntos. Os suspiros sumiriam, e poderíamos até fazer outra cara, que não fosse de idiota.
Os homens não entendem, mas nós mulheres fantasiamos muito, ganhamos um sorriso simpático e já achamos que o "cara" está totalmente na nossa....

[continua....]

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Não é que eu queira ficar sozinha pro resto da minha vida, é que se não for perfeito não adianta, não quero ninguém mesmo. E não digo perfeito de ser aquela pessoa que parece que foi planejada antes de nascer. A perfeição a que me refiro é aquela paixão intensa, aquela que faz a gente perder a cabeça, perder noites de sono e viver o dia como se estivesse flutuando.
Quero alguém que faça meu coração bater mais forte, que faça minhas pernas tremer, que me deixe sem saber o que fazer com as mãos e que me faça emudecer.

sábado, 4 de setembro de 2010

e de repente lá estava minha mão, sendo acariciada pela sua. Atraídas como imã, as duas se entrelaçam, episódio normal, não fosse pelo fato de que eu e você não nos "conhecemos". O local é uma reunião de amigos, amigos esses que nem notam nossos olhares. E é nessas trocas que tudo ao redor para. A música, as pessoas, as bebidas, enfim, tudo desaparesse. Mas, logo volto para a realidade, afinal eu e você já sabemos como vai ser o final disso tudo.

Agora estou só com você e tudo acontece naturalmente, os beijos, as carícias, os carinhos. Nem uma palavra é dita, não é preciso, nossos corpos parece já se conhecerem e eles sabem exatamente o que fazer..

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Sabe, olhando aqui da minha janela o mundo lá fora parece tão pequenininho...é como se eu pudesse atravessá-lo com apenas dois passos! Mas, caminhando, percebo que o fim não é mais logo ali, que aquilo que eu dominava com os olhos, já fogem de meu alcance, e que na verdade, nós é que somos pequenininhos e o Mundo, um gigante misterioso.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Refém do próprio sentimento

Que sentimento mais besta é o amor. Não falo do amor eterno de mãe para filho, nem do  leal amor  de amigos. Falo do amor entre um homem e uma mulher. 
Amor, sentimento injusto, que nos faz sentirmos incompletos quando estamos sozinhos e idiotas quando estamos amando. Porque nascemos predestinados a dividir nossa vida? E se eu quiser ficar sozinha,  não posso ter esse direito? E se estou com alguém, porque tenho que me sentir preso a essa pessoa? São tantas perguntas sem respostas. Nascemos sozinhos, morremos sozinhos, deveríamos ter a opção de querer viver sozinhos. Sim, é claro que podemos passar a vida só com nós mesmos, mas infelizmente não nos sentimos completos, estamos sempre tentando preencher o vazio dentro de nós. E não adianta - o espaço destinado a nossa “cara metade”, não pode ser ocupado por nada, nem ninguém que não seja nosso “príncipe encantado”. É engraçado, lutamos tanto para ser independentes, quando na realidade somos prisioneiros da nossa própria emoção, reféns do nosso próprio sentimento.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Acho que sou um ser humano como outro qualquer - ou penso que sou, não sei. Num dia, acordo me sentindo uma super heroína achando que posso salvar o mundo e no outro, acordo me sentindo uma garotinha encolhida debaixo das cobertas, se escondendo dos perigos do mundo. Como filha, quero apenas ser o “orgulho da mamãe”. Como amiga, espero sempre estar confidenciando segredos, que muitas vezes já não são mais segredos. Como mulher, quero apenas um forte abraço, sentir que quando estou ali envolvida naqueles ombros fortes, o mundo pode acabar e nada vai me atingir. Ás vezes, me acho louca, como todos se acham um dia. Preferia mesmo sê-la, pois ser normal não tem tanta graça assim. Só é feliz quem comete “loucuras”, loucuras essas que prefiro chamar de vontades, e como alguém que faz aquilo que tem vontade pode ser chamado de louco? Tem é que ser chamado de FELIZ, essa pessoa sim é digna de dizer “eu vivo”. E nós, sermos rotulados – invejosos, porque não temos a coragem de fazer o mesmo. Enquanto o mundo acontece lá fora, ficamos debruçados em nossas pequenas janelas, cheios de grade e proteção, espiando os movimentos das nuvens. Você pode não concordar, mas só é feliz de verdade aquele que descobriu que o ideal da vida não é ficar trancafiado dentro de 4 paredes de um escritório 8h por dia, mas que o verdadeiro conceito de felicidade é abrir os braços e perceber a leve brisa tocar nosso rosto, sentir o vento bagunçar nossos cabelos, esquecer que existe relógio. Aliás, estamos fadados, presos a horários, e como isso é insuportável. Porque temos que sair pra almoçar meio dia? Temos que almoçar quando tivermos fome. Porque temos que ir dormir ás 22h? Temos que dormir quando sentirmos necessidade. Isso deveria ser expandido para todas as áreas de nossa vida. Fazer o que quisermos  na hora que quisermos. Seguir as regras deve ser legal pra quem as inventou. É notório, brincamos de siga o mestre com a sociedade e muita gente nem se da conta disso.  E, se você esta discordando comigo, e dizendo que é feliz seguindo as normas, você deve ser feliz sim, mas não da maneira intensa como deve ser a felicidade. Você, duvido que algum dia tenha mentindo pra sua mãe dizendo que ia estudar, enquanto ia se aventurar com seus amigos. Duvido que algum dia tenha pulado o muro da escola pra comprar lanche na esquina. Duvido que, depois de uma bebedeira, tenha acordado algum dia, em lugar totalmente estranho e se perguntando “Onde estou?”. Duvido que tenha sentindo a grama verde e encardido seu pé de terra. Duvido que algum dia ao te convidaram pra uma louca aventura, você tenha imediatamente aceito tal convite, sem analisar as possibilidades. Duvido que tenha usado todo o dinheiro do aluguel para pagar uma conta no bar. E duvido, mas duvido mesmo que você já tenha sentindo a chuva cair e as gotas molharem seu rosto –  igual eu senti. Então, ao contrário do que dizem, realmente a vida é muito bela, e viver é maravilhoso,  e de verdade que as coisas boas estão em pequenos detalhes, como as boas gargalhadas com os amigos ou até mesmo ouvir aquela música brega preferida escondida de todos. O problema é que a gente esquece de tudo isso e vive dizendo que a vida é uma bosta.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como eu queria...

Como eu queria ser livre como o vento, descobrir e desbravar uma coisa nova todo dia, ter a certeza de que a vida não é só essa monotonia que eu vivo agora. Subir cada morro e atravessar cada rio, correr riscos e sobreviver a eles.
Como eu queria seguir esse espírito aventureiro, atravessar os mais temíveis
temporais com um sorriso no rosto sem ter limites pra viver, tendo como ponto de partida, um íntimo vínculo com o amor demonstrado em silêncio e a mansidão da alma, que
chama por alguém que eu ainda não conheço.
Que ainda não conheço, mas que convivo há muito tempo, e sei que quando nos olharmos pela primeira vez, teremos a certeza de que já nos conhecemos, tanto, que palavras não serão necessárias, nossos olhares serão suficientes por si só. Nossas mãos se unirão como se já soubessem onde devem tocar, nosso cheiro nos embriagará de tal forma que apagará de nossas mentes toda e qualquer experiência passada, tudo isso, com ponto de partida, e sem linha de chegada. Eis que nossos momentos serão únicos e nossos dias mais agradáveis quando nos encontrarmos de verdade e pudermos colorir os sonhos que estavam em nós, mas não pulsavam nem tinham mais forças para existirem. E então, como num filme com desfecho feliz, nossos corpos se encontrarão e já não sentiremos frio, pois o calor que nos tomará, fará com que queiramos simplesmente unir nossos lábios! E caminharemos de mãos dadas, entrelaçando o desejo e a plenitude da união de nossos sentimentos, e nada mais será necessário, pois na imensidão de nosso olhar, saberemos de fato que nossa incessante busca chega ao fim, porque encontramos aquilo que nos faltava e que agora não nos falta mais...


Rosi e Letícia Lesak

domingo, 13 de junho de 2010

Aos meus amigos...

Passo os dias me perguntando até quando isso vai me acompanhar. Até quando vou chorar por apenas ter batido o dedo na porta.
Essa angústia tem fim? Esses textos deprimentes que escrevo têm fim? Quero meu sorriso verdadeiro de volta, quero vê-lo brotar da alma novamente.
É incrível, consigo transformar pequenos problemas em grandes pesadelos. Choro, sofro sem motivos. Sem motivos? Não – esses motivos existem e os meus são os piores do mundo, maiores do que o de qualquer outra pessoa. Mas, espere – está passando, já me sinto melhor, até aprecio o perfume das flores e me divirto com um gatinho, que rola pelo chão.
Hoje quero trabalhar, quero resolver meus problemas, quero conquistar o mundo. Ah quanto tempo perdido, quanta diversão perdida e, o pior de tudo, as amizades abaladas e as oportunidades não aproveitadas.
O quê? Minha amiga não vai poder sair comigo? O meu mundo desaba novamente, já sinto lacrimejar meus olhos e já me encontro em um mar de desespero.
As lágrimas não cessam, meus amigos me perguntam o que acontece, não quero falar a respeito, e afinal, não são meus amigos? Não acompanham minha vida? Deveriam saber. E, além disso, eu estou bem, não preciso de ajuda, não estou doente.
A noite acaba, o dia nasce, mas e esse vazio porque ainda continua aqui? Não, não quero ir trabalhar, estou com muito sono, porém não deveria estar, eu dormi por 10h seguidas. Com muito esforço consigo levantar da cama. Que vergonha da imagem no espelho, vejo o reflexo de uma pessoa fraca. Volto pra cama, não posso ir trabalhar com essa cara. No relógio 9h, preciso ir.Meu olho continua igual, nem a maquiagem disfarça, parece até que ficou pior.
No trabalho, respondo mais uma vez: “não, eu não fui pra balada, vai cuidar da sua vida”.
Não demoro a perceber que já estou mal de novo – droga. Cadê toda aquela motivação, a única que possuo agora é sofrer, sofrer e sofrer.
Contar aos colegas? Pra quê? Pra eles olharem com aquela piedade e dizer: “Você tem que reagir”, jura? Agora me conta uma novidade. Ou então ouvir um: “Isso é frescura”, claro que é, afinal, sofrer é um hobbie.
Nessa situação deprimente já não consigo manter uma boa comunicação com os amigos, os maltrato, sem querer, lógico. E, é por isso que prefiro mantê-los afastado de mim, na verdade, eu me afasto deles. Assim, não os faço mal, não os afeto. Melhor ter a solidão como companhia, ela sim me entende e me conforta.
Ué, por que estou sozinha? Meu Deus, acho que todo mundo me odeia.
Vendo que não há outra maneira de expressar o que sinto, resolvi escrever, quem sabe assim meus amigos me compreendam, e o mais importante, me perdoem. E com isso, saibam o quanto os amo e o quanto são importantes em minha vida.

***
Dedicado principalmente aos meus amigos: Camila, Edh e Lilian (está em ordem alfabética, tá?!). Obrigada por estarem ao meu lado. Obrigada por me darem forças. Amo-lhes.