Como eu queria...
Como eu queria ser livre como o vento, descobrir e desbravar uma coisa nova todo dia, ter a certeza de que a vida não é só essa monotonia que eu vivo agora. Subir cada morro e atravessar cada rio, correr riscos e sobreviver a eles.
Como eu queria seguir esse espírito aventureiro, atravessar os mais temíveis
temporais com um sorriso no rosto sem ter limites pra viver, tendo como ponto de partida, um íntimo vínculo com o amor demonstrado em silêncio e a mansidão da alma, que
chama por alguém que eu ainda não conheço.
temporais com um sorriso no rosto sem ter limites pra viver, tendo como ponto de partida, um íntimo vínculo com o amor demonstrado em silêncio e a mansidão da alma, que
chama por alguém que eu ainda não conheço.
Que ainda não conheço, mas que convivo há muito tempo, e sei que quando nos olharmos pela primeira vez, teremos a certeza de que já nos conhecemos, tanto, que palavras não serão necessárias, nossos olhares serão suficientes por si só. Nossas mãos se unirão como se já soubessem onde devem tocar, nosso cheiro nos embriagará de tal forma que apagará de nossas mentes toda e qualquer experiência passada, tudo isso, com ponto de partida, e sem linha de chegada. Eis que nossos momentos serão únicos e nossos dias mais agradáveis quando nos encontrarmos de verdade e pudermos colorir os sonhos que estavam em nós, mas não pulsavam nem tinham mais forças para existirem. E então, como num filme com desfecho feliz, nossos corpos se encontrarão e já não sentiremos frio, pois o calor que nos tomará, fará com que queiramos simplesmente unir nossos lábios! E caminharemos de mãos dadas, entrelaçando o desejo e a plenitude da união de nossos sentimentos, e nada mais será necessário, pois na imensidão de nosso olhar, saberemos de fato que nossa incessante busca chega ao fim, porque encontramos aquilo que nos faltava e que agora não nos falta mais...
Rosi e Letícia Lesak